Submarino e Shoptime serão encerrados para se ‘fundir’ com Americanas; entenda

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As marcas Shoptime e Submarino começam o processo de unificação com as Lojas Americanas a partir desta terça-feira (02). Os sites e os aplicativos das duas lojas, adquiridas pela Americanas respectivamente em 2005 e 2006, serão integrados à plataforma da varejista principal. As informações são da coluna de Lauro Jardim, dO’Globo.

Esse processo de unificação foi comunicado em maio deste ano às equipes de manutenção das plataformas online da rede. No processo, os funcionários devem transferir o conteúdo das empresas suprimidas para os canais das Lojas Americanas e “desligar” o site e o app da Shoptime e da Submarino.

A Americanas confirmou a fusão entre as marcas em nota enviada ao jornal O Globo. Segundo a empresa, a unificação busca “fortalecer o digital da companhia a partir da marca Americanas”, sendo essa uma decisão que está alinhada com a sua nova estratégia de negócios.

A Submarino e a Shoptime agora terão operações digitais abaixo da marca Americanas.A Submarino e a Shoptime agora terão operações digitais abaixo da marca Americanas.Fonte:  GettyImages 

Shoptime é parte das Americanas desde 2005, enquanto a Submarino integrou a empresa em 2006. Ambas são marcas bastante reconhecidas no varejo, sendo a Shoptime a primeira na modalidade “home shopping” (vendas pela TV).

Segundo a coluna, a fusão não foi bem divulgada nem mesmo dentro da empresa, portanto boa parte deles também tomou conhecimento sobre a novidade nesta terça, junto com a migração de sistemas.

“A decisão contemplou o alinhamento com a nova estratégia de negócios, que foca em uma operação mais ágil, rentável e eficiente para oferecer uma experiência de compra ainda mais completa”, pontuou a Americanas em comunicado.

Crise nas Lojas Americanas

Atualmente, as Lojas Americanas vive uma crise: em janeiro de 2023, a empresa revelou inúmeras inconsistências financeiras. O rombo, que passa a marca de R$ 20 bilhões, é resultado de uma sequência de fraudes em operações da rede que tentavam mascarar os números reais da empresa.

Isso não só gerou um buraco enorme nas contas da companhia, como também recompensou ex-executivos da companhia com bônus de crescimento milionários. O ex-CEO da Americanas, Miguel Gutierrez e a ex-diretora Anna Christina Saicali foram alvos de uma operação da Polícia Federal e chegaram a ser presos no exterior, mas foram soltos dias depois.

Atualmente, a Americanas é comandada por Leonardo Coelho. Especializado em gestão de crises, ele menciona que foi estabelecido um plano para “reestruturação de dívida e equacionamento financeiro” para estabelecer uma rentabilidade positiva em 2025.

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