“Eu era vista como uma m*rda”: Atriz de Piratas do Caribe viveu pesadelo na época da franquia com Johnny Depp

A atriz Keira Knightley interpretou Elizabeth Swann em três filmes de Piratas do Caribe e passou por experiência traumática.

Keira Knightley ficou famosa em Hollywood como Elizabeth Swann na franquia Piratas do Caribe, mas viveu um pesadelo com toda perseguição e sensacionalismo da imprensa – ainda mais que ela tinha apenas 17 anos quando fez o primeiro filme.

Em entrevista ao The Times of London, Keira Knightley revelou que foi assediada pela mídia com rumores de que ela sofria um distúrbio alimentar e confessou que apagou da memória todos esses momentos traumáticos logo após o sucesso com Piratas do Caribe.

“Daquele jeito clássico de trauma, eu não me lembro. Houve uma exclusão completa, e então algumas coisas surgirão e eu de repente terei uma memória muito corporal disso porque, no final das contas, é uma vergonha pública, não é? Obviamente faz parte da minha psique, dado o quão jovem eu era quando aconteceu. Eu fui criada em torno disso”, relembra.

Keira Knightley interpretou Elizabeth Swann em três filmes de Piratas do Caribe: A Maldição do Pérola Negra (2003), O Baú da Morte (2006) e No Fim do Mundo (2007). A atriz explica que a franquia lhe rendeu traumas, mas impulsionou sua carreira com oportunidades como Orgulho e Preconceito (2005), onde foi indicada ao Oscar.

É engraçado quando você tem algo que estava te fazendo e te quebrando ao mesmo tempo. Eu era vista como uma m*rda por causa deles [Piratas do Caribe], e ainda assim, porque eles se saíram tão bem, me deram a oportunidade de fazer os filmes pelos quais acabei recebendo indicações ao Oscar. Eles foram os filmes de maior sucesso dos quais já participei e foram a razão pela qual fui derrubada publicamente. Então, eles são um lugar muito confuso na minha cabeça

Levando em conta essa experiência traumática nos tempos de Piratas do Caribe, Knightley não tem nenhum interesse em fazer parte de uma grande franquia de Hollywood novamente. “As horas são insanas. São anos da sua vida. Você não tem controle sobre onde está filmando, por quanto tempo está filmando, o que está filmando”.